Ventos de Mudança: Como ler as independências 5 décadas depois
Centro Científico e Cultural de Macau, Lisboa, 15 e 16 de Maio de 2025
Avaliar os caminhos que conduziram às independências da Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola e Timor-Leste, passa pelo reconhecimento do papel desempenhado pelos movimentos nacionalistas na articulação das aspirações dos seus povos no contexto da luta emancipatória em curso nos continentes africano e asiático e na galvanização de movimentos de mudança. Avaliar estes legados passa igualmente por uma reflexão crítica que promova uma visão inclusiva e sustentável das independências. Revisitar estas memórias questiona a independência como uma condição necessária para o desenvolvimento, a democracia, a paz, os direitos humanos e o meio-ambiente.
ITINERÂNCIAS - 14 a 18 de Julho de 2025
O tema Itinerâncias pretende congregar as dinâmicas da disciplina nas suas várias vertentes, os fluxos das sociedades que nos envolvem e seus múltiplos desafios cognitivos, políticos e éticos, e as propostas analíticas de superação do quadro antropocêntrico tradicional.
19 a 21 de Maio de 2025
O seminário Arquivos da Libertação: anticolonialismos e memórias das independências africanas junta instituições, arquivistas e investigadores com larga experiência de pesquisa em arquivos de países africanos de expressão portuguesa com vista a responder a estas perguntas e a desenhar um roteiro das coleções e arquivos das independências africanas.
30 de junho a 4 de julho de 2025
A partir dos contributos de várias disciplinas das ciências sociais e humanas, esta Escola de Verão será desenvolvida em torno de quatro grandes eixos temáticos:
Estudos Africanos em Português;
Cultura e pensamento nas lutas de libertação;
Literaturas e Culturas Africanas em Português;
Memórias Coloniais e Propostas Decoloniais.
New open-access online scientific journal dedicated to university collections and museums: UniMusea – Research and Practices on University Collections
Visitas guiadas às colecções em depósito levadas a cabo pelo Colectivo Tributo aos Ancestrais. Trata-se de um ciclo de visitas guiadas a uma colecção de aproximadamente 8.000 objectos provenientes de 28 países, sendo também momentos de reflexão crítica sobre a história colonial, a presença africana em Portugal, os silêncios institucionais e as vozes que se pretende recuperar e dignificar.